
Fonte: RSNA
Há alguns dias eu estava comentando com um amigo, que se alguém desenvolvesse um equipamento do tipo, bafômetro, para testes de drogas ilícitas, certamente ficaria rico. Bastaria negociar com alguns políticos e fazer uma lei que obrigaria o governo a comprar o equipamento para todo país, e pronto, você tem uma máquina de fazer dinheiro.
Eis que acontece....
Philips e Concateno anunciam sistema revolucionário para testes de drogas. Com apenas uma amostra de saliva, um equipamento portátil, em apenas 90 segundos, fornece resultados para Cocaína, Heroína, Metanfetamina e claro, Maconha. Tudo isto independente da via de administração da droga. Pode ser fumada, cheirada, intravenosa.
A Concateno é o meio distribuidor na Europa de equipamentos para testes de drogas. Segundo seu porta-voz, Steve Klink. A empresa deverá começar a fornecer o equipamento na Inglaterra já na segunda metade de 2009. E certamente não deve demorar muito para chegar ao mundo inteiro.
Ainda segundo Klink, o equipamento desenvolvido com nanotecnologia poderá ser facilmente adaptado para diversas outras finalidades, como por exemplo, detecção de ataque cardíaco, em que, uma pessoa com dor no peito poderá testar rapidamente por meio da detecção de proteínas liberadas pelo músculo cardíaco (possivelmente danificado) se está ou não havendo lesão no coração.
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Pode ser mais um caso de fraude, mas importantes investidores já "acreditaram" mais de US$ 60 milhões na idéia do médico e pesquisador Randell L. Mills, que fundou a empresa BlackLight Power, inc. que ostenta laboratórios com equipamentos no valor de US$ 10 milhões e emprega 22 colaboradores em tempo integral, 20 consultores, sendo a maior parte cientistas entre eles 8 PhDs.
Mills, discordando do atual modelo atômico, afirma poder levar o átomo de hidrogênio a um estado mais baixo de energia do que o estado tido como mais baixo atualmente, e desta forma liberando uma enorme quantidade de energia. Mills afirma já ter construído e apresenta seu gerador protótipo capaz de gerar 50 KW de energia a um custo muito inferior a qualquer outra fonte de energia.
Há 15 anos Mills começou a propor seu novo modelo, e desde então vem sendo criticado pela comunidade científica que apesar de não concordar com seus modelos não conseguem provar que ele está errado. Alguns afirmam que Mill é realmente um pesquisador muito brilhante e de fato descobriu algo novo, só não é algo tão fundamental quanto Mill acredita ser.
Segundo Mills, por meio de uma reação que ele batizou de BlackLight process é possível com o uso de um catalisador de Li e NaH levar o elétron do hidrogênio abaixo do nível 1s, estado teórico no qual o hidrogênio recebe o nome de Hydrino. Ao contrário do atual modelo da física quântica, neste modelo proposto por Mill existem estados de energia que são frações de inteiro (1/2, 1/3, ¼ ... 1/50...).
O Hydrino formado seria totalmente seguro para o meio ambiente e seria muito mais leve do qualquer outro gás, e tenderia a escapar para fora da atmosfera terrestre. Além disso devido às novas propriedades químicas do hidrogênio neste estado ele poderia ser utilizado em uma série de outras aplicações. Entre as novas propriedades descritas por Mills o hydrino poderia capturar um elétron a mais formando um H-, uma verdadeira aberração química.
Quando um hydrino é gerado por meio de uma reação catalisada isto produz muito mais energia do que consome, energia esta que é mais do que a necessária para promover mais eletrólise da água levando a produção de mais hidrogênio que será convertido em mais hydrinos. Os únicos ingredientes necessários são água, catalisador, e calor. Os únicos resíduos são hydrinos e muito mais calor que pode ser aproveitado para produção de energia.
Mills se propõe a revolucionar os conceitos físicos e químicos atuais e afirma que sua teoria o qual ele chama Classical Quantum Mechanics unifica as equações de Maxwell, as leis de Newton, e as teorias da relatividade geral e especial de Einstein, e que se fundamenta no princípio de que as leis físicas propostas servem em todas as escalas subatômicas até o tamanho do universo.
A fim de colocar seu modelo a prova e demonstrar a sua validade, Mill criou um empresa subsidiaria chamada Millsian Inc, o qual disponibiliza um software de modelagem computacional que utiliza seu modelo. No site da empresa é possível ver vídeos sobre o software bem como baixar um shareware para experimentação.
Maiores informações podem ser vistas na Wikipédia, bem como no site da empresa onde estão todos os papers produzidos pela equipe de Mills.
De acordo com um estudo de $30 milhões, um dos suplementos naturais mais consumidos no mundo para melhorar a memória e a capacidade cognitiva não mostrou nenhum impacto na prevenção do desenvolvimento de Alzheimer ou demência.
No maior estudo já feito para avaliar os efeitos da suplementação dietética com extrato de Gingko biloba se administrou durante anos 120 mg duas vezes ao dia a um grupo, e ao outro grupo se forneceu placebo. Dos voluntários acompanhados durante uma média de 5 anos sendo o máximo de 7 anos, 523 desenvolveram demência sendo 246 do grupo placebo e 277 do grupo do gingko.
Segundo o médico Jeff Williamson que participou do estudo “É muito improvável que qualquer dose diária de gingko durante 5 anos seja efetiva em qualquer pessoa com mais de 75 anos.” O médico também sugere que qualquer pessoa que gaste seu dinheiro com ginkgo com a promessa de se proteger da demência ou Alzheimer que gaste seu dinheiro em outra coisa.
Fonte: Wake Forest University BaptistAlavancar o progresso da ciência é um dos objetivos deste site. Não é nada fácil conseguir isto, porém qualquer mínima influência que este site possa causar já é um bom resultado. Entre os motivos que afastam as pessoas da ciência estão, a dificuldade de acesso a informação de qualidade e a impossibilidade natural que a maior parte das pessoas tem em perceber o tanto que ciência pode ser prazerosa. Especialmente devido ao primeiro contato com ciência a nível acadêmico vir com professores despreparados, que acabam por desincentivar muito o aluno.
Eu acredito que o uso do computador como ferramenta de ensino é absolutamente indispensável. No entanto por mais incrível que pareça grande parte dos professores de ciência tem sérias dificuldades para compor um slide no PowerPoint. Aqui não contam os de ciência da computação e se da um destaque para os da ciência da saúde que parecem ser os com mais dificuldades.
Para todos os ramos da ciência o computador pode ser aplicado como ferramenta de ensino, por exemplo o vídeo abaixo, que mostra a replicação do DNA por meio de uma animação de computador. Este vídeo ajuda a tornar um processo que parece totalmente abstrato em algo mais compreensível.
Grande parte dos jovens gostam de jogos de computador. Boa porcentagem destes ficariam fascinados pela possibilidade de construir seus próprio jogos. Construir jogos de computador é física e matemática aplicados e podem se tornar um estimulo eficaz para transformar um jovem em um ávido devorador de conceitos matemáticos e físicos.
É possível conseguir efeitos visuais muito bonitos aplicando fórmulas simples de física. Dentro dos próximos dias vou postar um vídeo e um código fonte de um pequeno programa que gera um ótimo efeito gráfico usando conceitos físicos simples.
Algo que me incomoda muito no mundo Linux é a falta de uma API padrão para interface gráfica que permita que meu software rode suave e bonito em qualquer distribuição Linux. É um mar de opções e muitas vezes acabo por escolher uma interface modo texto para evitar maiores problemas. Neste ponto o Windows leva vantagem sobre o Linux.
Outro sistema operacional que também apresentava uma bela interface gráfica tanto para o programador quanto para o usuário era o BeOS, pena que ele acabou morrendo na praia. No mesmo dia de sua morte um grupo de pessoas se reuniu para desenvolver o OpenBeOS mais tarde renomeado como HAIKU. O pessoal da HAIKU é perseverante e o projeto continua em atividade até hoje. Diferente de outros clones do BeOS o HAIKU não utiliza a kernel Linux. Estão desenvolvendo uma kernel própria juntamente com todo sistema para assegurar compatibilidade total e binária com os softwares feitos para o BeOS R5 original. Tudo isto é bonito e poético. Porém vamos a analise crítica.
Qual é o problema com isto? É simples, estão a meia década trabalhando no projeto e a kernel ainda é muito instável. A abordagem correta neste caso seria utilizar a kernel linux que é por natureza invisível e construir todo o restante começando pelo Ambiente Operacional. Se assim tivesse sido feito com certeza com os esforços que já foram dispensados o HAIKU hoje já estaria maduro e funcional.